'A vida è como a rapadura, è doce mas nao è mole nao.'

sábado, 8 de dezembro de 2012

Dalee Canarie al West Sahara / Das Canarias ào Oeste Sahara



Come bambini riscoprire la sabbia, immense dune da vivere a 360 gradi...
Morrojable Fuerteventura
Muitas, ondas, animais e atè uma bancada de areia passaram (e encostaram) na quilha de TAO desde que saimos das Canarias. Tao ja descansa 25 milhas dentro do Rio Casamance no sul do Senegal. Das Canarias saimos com Laura, Miwa, Reute e Henrike, duas amigas que fizeram sua primeira 'atraversada' oceanica. Depois de 3 dias chegamos ao West Sahara onde nossos irmaos Saharawy deixaram grandes cicatrizes de amizades e condivisao de paz e amor, tudo decorado com paisagens, ceus e aguas impossiveis de esqueçer. O povo Saharawy luta pela sua independecia e liberdade cultural, contra a posse do Marrocos em suas terras.
Terra e mar, que infelismente è saqueado pela pesca incontrolada, com os precarios barcos marroquinos e seus marinheiros que continuam no ciclo da pobreza e pelos barcos de familias europeias que sugam as aguas do Sahara ocidental sem regras e sem as restriçoes que seriam impostas na Europam, as milhares toneladas de sardinhas sao exportadas principalmente para saciar os brasileiros. Passando pelo Cap Blanc na insolita Mauritania, ancoramos no parque natural da Ilha dos Pelicanos, clandestinamente sem visto, tivemos a bençao de ficar 2 dias neste lugar fora da realidade sem ver almas humanas, somente a impressao e presença de seres, graos de areia, sombras, luzes e surpresas deste lugar inospito.

Mauritania,  Pelicano bay
Dali, nossa mais longa navegaçao, 4 dias inesqueciveis, vento e ondas otimos, fizemos inumeros incontros com a fauna atlantica, dos peixes voadores apostando corrida, às aves,  às Orcas e finalmente à Balenottera de Bryde. Parada estratègica em Dakar e Ilha de Gorrè, de onde partiram nossos conterraneos negros da Patria Amada Brasil.  Passar horas em Gorrè, refletindo sobre a dor daquele lugar, sobre como fomos e continuamos nos tratando de forma diferente, fizemos irmaos Senegaleses, grande coraçoes, que nos fizeram sentir-se em casa. Na entrada do Rio Casamance, seguindo as intruçoes de um navegador que conheçe muito esta passagem dificil e perigosa, entrando com 20 nos de vento contra, com corrente a favor, TAO tocou a terra pela primeira vez, encalhamos no meio da entrada, por sorte prevendo que iriamos tocar coloquei a prua para fora com onda e vento de popa e TAO apos encalhar conseguiu sair sozinho... Chamamos pescadores que nos ignoraram, os unicos que chegaram para nos ajudar foi um grupo de Tursiopes (golfinhos) que nos guiaram para aguas mais profundas e o canal de entrada....

Que nossas pegadas nesta Terra sejam sempre mais ligeiras....

Orca 



Che le nostre impronte su questa terra siano sempre piu' leggere...













Um comentário:

  1. Beleza!! Estou a ler o teo Blog e acho uma experiença fantastica!! Aonde estao Agora? Saluti a tutti paolo

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